Pauta Comentada
·
Estratégias e
procedimentos de leitura
·
Leitura
Colaborativa ou compartilhada
Objetivos
·
Compreender que a
leitura colaborativa/compartilhada é uma atividade que favorece a circulação de
informações sobre as estratégias utilizadas pelos diferentes leitores para
atribuir sentido a um texto.
·
Refletir sobre os
conteúdos envolvidos nas práticas de leitura compartilhada/colaborativa.
·
Utilizar estratégias
de leitura para buscar informações nos textos: antecipar o significado;
utilizar as informações não verbais; utilizar o conhecimento de mundo;
fazer as antecipações ( leitor e
escritor autônomo)
·
Organizar e localizar informações, utilizando
o procedimento e estratégias para aprofundamento e enriquecimento de seu
conhecimento;
·
Refletir sobre a transformação das
informações e interagir com as estratégias de argumentação que levem os alunos a utilizar as habilidade
já adquiridas.
Conteúdos
- Leitura colaborativa;
- Estratégias e
procedimentos de leitura.
Atividade 1
Ler com os
professores o texto e discuti-lo “
Atividade 2
Apresentar apenas a manchete da notícia “Estudantes ganham bicicletas para ir e voltar
da escola e têm aula sobre ciclismo” -colocar na lousa e perguntar aos professores sobre o que a
notícia iria falar, o que era possível saber a respeito do texto lendo apenas a
manchete. Depois comparar o titulo e a imagem e instigar as hipóteses e
argumentação dos professores ”O que já
´´e possível saber sobre o que o texto
falaria. Devemos começar a leitura do
texto, sempre questionando-os a respeito das hipóteses levantadas, se havia
confirmado aquilo que pensaram no ínicío ou não (chegar, confirmar as
hipóteses).
Determinar
quais estratégias foram mobilizadas na leitura do texto.
Após a leitura houve nova roda de discussão a
respeito das estratégias: quais haviam sido usadas ao longo da leitura
Após a formação dos professores preparar a atividade para
os alunos.
1ª
passo – Informações sobre o portador onde a matéria foi publicada;
2ª
passo – Levantamento de hipóteses acerca do título do texto
(notícia/reportagem);
3ª
passo – Leitura para confirmação das hipóteses;
4ª
passo – (questionamentos sobre as imagens associando o Titulo com a imagem)
5ª
passo – Leitura do texto para checar hipóteses;
6ª
passo – retomada do texto em pontos importantes para localizar informações e
confirmar hipóteses;
7ª
passo – Associações com outros textos e conhecimentos dos alunos .(capacidade
de apreciação e réplica, que se constrói
a partir de várias outras leituras, dando ao leitor a habilidade de agregar
informações e saberes ao que ele já possuí).
ANEXOS-
19/08/2012-02h30
Estudantes ganham bicicletas para ir e voltar da
escola e têm aula sobre ciclismo
SIMONE TINTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Antes, só brincava com a bicicleta.
Hoje, ela é um meio de transporte", diz Amanda Jansen, 14, aluna do 8º ano
do CEU (Centro Educacional Unificado) Parque Anhanguera, na zona norte. A frase
dela resume o objetivo do projeto Escolas de Bicicleta, que, desde maio, leva
alunos da escola para casa (e vice-versa) em bicicletas: preparar ciclistas
urbanos para pedalar nos deslocamentos diários.
"Temos de convencer a sociedade de que a
bicicleta pode ser rápida, segura e prazerosa", diz Daniel Guth,
coordenador do projeto, uma parceria da Secretaria Municipal de Educação com o
Instituto Parada Vital.
Gabo
Morales/Folhapress
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A preparação da garotada começa com um curso
teórico. Nele, há noções de mecânica e orientações de como se portar no
trânsito, incluindo regras da faixa de pedestres e a importância de sinalizar
as conversões com as mãos.
No fim de um mês de aula, eles são
autorizados a fazer o trajeto diário casa-CEU-casa em grupos de 15 a 25 alunos
acompanhados por dois monitores.
Os ciclistas saem equipados com capacete e
colete refletor, e as bicicletas têm bandeirinha (para cortar fio de pipa),
campainha, espelho retrovisor, luzes traseira e dianteira.
Comboio de "bikes"
"No início, o grupo de alunos é uma
atração no bairro, as pessoas saem para vê-los. Aos poucos, os motoristas se
habituam às bicicletas e dão passagem para o comboio", conta Guth.
No
momento, o projeto está em 43 CEUs e no Centro de Convivência Educativa e
Cultural de Heliópolis, na região sul, com cerca de 700 adolescentes já nas
ruas (e 200 em formação). O objetivo é que, até o fim deste ano, todas as
turmas dos 45 CEUs da cidade já estejam participando do projeto, totalizando
cerca de 4.600 ciclistas.
Para
pedalar, os alunos precisam estudar no ensino fundamental de um dos CEUs da
cidade, ter de 12 a 14 anos de idade, o consentimento dos pais e morar na
região da ciclorrota de cada bairro, caminho predeterminado do comboio. A
escolha da rota prioriza ruas onde há pouca (ou nenhuma) circulação de ônibus,
com o mínimo de aclives possíveis e sem grandes avenidas.
A
São Paulo acompanhou a volta para casa de uma turma do CEU Parque Anhanguera,
em julho. Antes mesmo de cruzarem o portão, eles pedalam no pátio e dão nomes
às "bikes".
O passeio começa com uma dura ladeira. A
maioria desce da bicicleta para empurrá-la. Mas ninguém reclama é visível a
animação da garotada.
Depois de tudo pronto, saem em um
"cardume" com dois monitores, que têm o papel de fazer sinal para os
carros e ajudar quem ainda tem alguma dificuldade com a bicicleta. Se alguém
demora mais em uma subida ou descida, o grupo para e espera.
"Mesmo que esses alunos se tornem
motoristas no futuro, eles serão sempre ciclistas e terão mais respeito com as
bicicletas", diz Daniel Guth.
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