Total de visualizações de página

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

SUGESTÃO DE ATIVIDADE- CARTA DE LEITOR- Mª DO CARMO FONTANA

PESSOAL, COM BASE NO MATERIAL ENVIADO PELA MARLY, SEGUE ATIVIDADE PARA SER TRABALHADA COM OS  PROFESSORE E  ALUNOS. BJUS SUZANI


São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 2011


 (MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL  FOLHA DE SÃO PAULO)


SP será 2ª capital a banir sacola plástica

Câmara proíbe uso de embalagem que polui água e causa enchentes; medida entra em vigor em 1º de janeiro

Projeto segue para a sanção do prefeito, que disse ser favorável à medida; multa prevista vai de R$ 50 a R$ 50 mi

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

A cidade de São Paulo será a segunda capital brasileira -após Belo Horizonte- a banir do comércio as sacolas plásticas, embalagem praticamente extinta na Europa e em grande parte dos Estados Unidos e que demora mais de cem anos para se decompor no ambiente.
A Câmara Municipal aprovou ontem a proibição do uso e da distribuição de sacolas plásticas na cidade de São Paulo. Quem desrespeitar a regra, que entra em vigor em 1º de janeiro de 2012, poderá ser multado entre R$ 50 e R$ 50 milhões ou ter a licença comercial suspensa.
Polêmica, a matéria dividia os vereadores e segue agora para sanção do prefeito, Gilberto Kassab (PSD), que já vetou uma proposta semelhante no passado alegando deficiência jurídica.
Dessa vez, porém, Kassab deve aprová-la porque "interessa à cidade". Além de poluir os mananciais, as sacolinhas também entopem bueiros e causam enchentes. "Somos favoráveis a esse projeto. O encaminhamento é pela aprovação", disse o prefeito ontem, pouco antes da votação na Câmara.
O projeto de lei municipal estava em tramitação desde 2007, mas só tomou corpo há duas semanas, quando foi encampado por Roberto Tripoli (PV-SP), ambientalista e líder do governo na Casa.
Tripoli tentou organizar um consenso em torno do projeto, que teve ontem 35 votos favoráveis, 5 contrários e 12 abstenções.
A proibição valerá para todo o comércio, e não apenas para os supermercados.

ACORDO
Na semana passada, a Apas (Associação Paulista de Supermercado) fechou acordo com o governador Geraldo Alckmin para banir as sacolinhas até o final do ano no Estado.
O acordo só vale para o setor e não prevê punição para quem desrespeitá-lo. Dois vereadores -Aurélio Miguel (PR) e Francisco Chagas (PT)- afirmaram que vão entrar na Justiça contra a lei.
Chagas é ligado aos trabalhadores do setor químico, que temem perder emprego com o fim das sacolas plásticas. A fiscalização será feita pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
As sacolas plásticas deverão ser substituídas por embalagens ecológicas, confeccionadas com uma espécie de "plástico verde", que se decompõe em poucos meses.
Cada sacolinha custará R$ 0,19 e será vendida nos caixas dos supermercados. Como ocorreu em outras cidades, a ideia é que a cobrança pelas embalagens diminua seu uso. Além da embalagem verde, os supermercados venderão sacolas retornáveis de pano a R$ 1,80.


Colaborou EVANDRO SPINELLI, de São Paulo



ANALISANDO CARTA DE LEITOR
29.05.2011

À
Folha de São Paulo
Sr. Toni Sciarretta,

Em relação à matéria publicada no caderno Mercado em 18.05, em que o Sr. informa sobre a proibição do uso de sacolas plásticas como embalagem a partir de 1º de janeiro próximo, penso que São Paulo demorou muito a tomar a decisão de transformar em lei a proibição.

Todas as vezes que vou ao supermercado fico indignada com a quantidade de sacolas que são utilizadas pelos consumidores que não parecem preocupados com as conseqüências que o uso destas embalagens causa ao meio ambiente.

Só quero lembrar às autoridades que não basta sancionar a lei. É preciso ter uma fiscalização rigorosa e que as multas previstas sejam realmente aplicadas para aqueles que a desrespeitarem. Espero que não se torne mais uma estratégia de marketing pré eleitoreira, como foi com a lei que proíbe os cidadãos dirigirem alcoolizados.

No começo fazem blitz, causam um barulho, mas depois de algum tempo tudo volta ao que era antes: não há fiscalização para coibir as infrações.

Atenciosamente
Josilda Cardoso – professora de ensino fundamental- São Paulo

Peça aos alunos que leiam, em pequenos grupos, a carta de leitor discutindo:
a)    Qual a finalidade da carta?
b)    Qual o tema que o leitor discute?
c)    Como ele se posiciona diante do tema que discute?

Peça que os alunos, em duplas, discutam e registrem no quadro abaixo:
a)    Como a carta começa?
b)    Como o autor indica sobre o que falará?
c)    Marque, no texto, a posição dos leitores sobre o assunto comentado.
d)    Como o leitor se identifica para o jornal?
e)    Como termina a carta?

estudo de cartas de leitor
Como a carta começa?
Como o leitor se identifica?
qual o assunto da carta?
qual a Opinião do leitor sobre o assunto?
Como termina a carta?













Escrevendo uma carta coletiva como se fosse enviar ao Jornal Folha de São Paulo.


a)Escolha, com os alunos, uma posição que a classe defenderá sobre a matéria lida.
b)  Escolha dentre os argumentos que você selecionou no quadro da 3ª etapa os que serão utilizados na escrita da carta.
c) Retome o estudo feito na etapa 2 e decida de que maneira a carta vai ser organizada.
d) Monte um esquema com a forma escolhida e faça o Planejamento semântico.

e) Peça que ditem para você uma carta de leitor como se fosse para enviar para o jornal (essa carta ficará exposta no mural da classe).
·         Neste momento os alunos ditam e você escreve, utilizando os procedimentos de escritor( explicite aos alunos esses procedimentos).
·         Durante a escrita você poderá questionar: como podemos começar a carta? O que é preciso ter na carta? Os leitores compreenderão nossa posição? Como vamos sustentar nossa opinião?
f)Quando terminarem a carta, faça com eles a revisão coletiva da carta, utilizando o quadro anexo.
g) Após a revisão final, peça um aluno copie a versão final e  coloque-a no mural da escola.


CRITÉRIOS DE REVISÃO DA CARTA DE LEITOR
SIM
NÃO
A carta do leitor está cumprindo o seu principal objetivo, que é apresentar a opinião do leitor sobre a matéria lida ou sobre fatos, acontecimentos ou assuntos veiculados nela?


A carta possui:
a. referência à matéria que está sendo comentada?


b. posicionamento/opinião do leitor em relação ao fato ou à matéria comentada?


c. dados de identificação do leitor como cidade e a sigla do Estado em que foi escrita, nome completo de quem escreveu?


As informações da carta aparecem de maneira direta, sem rodeios, de maneira que o que se diz possa ser compreendido facilmente?


A crítica ou a opinião apresentada é feita de forma respeitosa?


O texto está escrito em primeira pessoa?


O texto está escrito de forma que os leitores da revista possam se interessem por ela?


A carta está correta do ponto de vista ortográfico?


Está endereçada para quem deve ler?


Tem uma despedida no término?



PAUTA HTPC
Objetivo
·        Conhecer a estrutura básica de uma carta de leitor.

Conteúdo
·        Produção de texto;
·        Estrutura de uma carta de leitor;
·        Argumentação.

Atividade 1
·        Analisando a estrutura básica de uma carta de leitor

Atividade 2
·        Discutindo a sequência de análise de uma carta de leitor:
1.     É possível aplicar a atividade?
2.     O que precisa ser alterado?

Atividade 3
·        Analisando cartas produzidas por nossos alunos
1.     O que é preciso melhorar quanto?





3 comentários:

  1. muito bom mesmo este site amei tudo q precisamos e estudamos na sala

    ResponderExcluir
  2. Esta postagem me auxiliou muito em como trabalhar a carta de leitor com os alunos. Obrigada.

    ResponderExcluir
  3. melhorou os meus estudos

    ResponderExcluir